Argumentos e problemas – “Do Politicamente (in)Correto Ideologia de Género”

** Argumentos e problemas – “Do Politicamente (in)Correto Ideologia de Género: Sobre a Sexualidade e os esquecimentos da ‘Diferença’; da ‘Igualdade’; da ‘Pureza e do Pudor’ (são diferentes e não são ‘modismo’ de Valores, mas Virtudes) e da Afectividade (incorrectamente no fim desta listagem incompleta)”.

[1.] – “A ideologia de género não é ciência. É, como o seu próprio nome indica, ideologia, ou seja, uma interpretação política da natureza e da sexualidade humanas” – P. Gonçalo Portocarrero de Almada.

[1.1.] – “Se isto já não é bom, pior fica quando a ideologia de género defende a ideia segundo a qual não existe apenas a mulher e o homem, mas existem “outros géneros”, sabe-se lá quais, e que qualquer pessoa pode escolher um desses “outros géneros” ou mesmo alguns desses em simultâneo” – Alberto Veronesi.

[2.] – “A ideologia do género surge, assim, como uma antropologia alternativa, quer à judaico-cristã, quer à das culturas tradicionais não ocidentais. Nega que a diferença sexual inscrita no corpo possa ser identificativa da pessoa; recusa a complementaridade natural entre os sexos; dissocia a sexualidade da procriação; sobrepõe a filiação intencional à biológica; pretende desconstruir a matriz heterossexual da sociedade (a família assente na união entre um homem e uma mulher deixa de ser o modelo de referência e passa a ser um entre vários)” – Bispos de Portugal, in A propósito da ideologia do género: Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa: 14-11-2013.

[3.] – “(…) esta é a fragilidade [não é julgamento nenhum] da homossexualidade: não realiza um completamento fecundo, genuinamente aberto ao outro; o outro é um igual a mim, não me complementa; replica-me! Eu e o outro não nos complementamos; replicamo-nos!

Facilmente percebemos que o enraizamento corpóreo da visão judaico-cristã está a ser fustigado por um vendaval que faz nascer a noção da identidade sexual, já não do corpo, da realidade corpórea, mas de uma interior imagem” – Luís Manuel Pereira da Silva.

[3.1.] – “O que a ideologia faz é separar o corpo (que deveria ser identificado sexualmente, através de um sexo concreto: masculino ou feminino), criar todo um glossário (binário, não binário, etc…), dar aspeto de cientificidade ao que é pura construção teórica e, ainda, excluir qualquer possibilidade de discussão, para que a construção seja eficaz.

(Como diz um amigo meu, ainda acabaremos a assistir a um cenário cheio de paradoxos: acabaremos a ver a Igreja a ser a única a ‘salvar’ o sexo quando já todos só falarem de «géneros».)

Relembremos que a ideologia já identifica mais de 312 géneros. Se tivermos em conta que somos 8 mil milhões, e que o género é um mero constructo mental, ainda estamos longe do total de géneros possíveis!” – Luís Manuel Pereira da Silva.

[4.] – “A educação da afetividade tem necessidade de uma linguagem adequada e ponderada. Em primeiro lugar, essa deve ter em conta que as crianças e os jovens ainda não alcançaram a plena maturidade e preparam-se para descobrir a vida com interesse. Portanto, é necessário ajudar os alunos a desenvolver «sem o desenvolvimento do sentido crítico perante uma invasão de propostas, perante a pornografia descontrolada e a sobrecarga de estímulos que podem mutilar a sexualidade ».(49) Na presença de um bombardeamento de mensagens ambíguas e vagas – cujo fim é uma desorientação emotiva e impedir da maturidade psicorelacional – «faz falta ajudá-los a identificar e procurar as influências positivas, ao mesmo tempo que se afastam de tudo o que desfigura a sua capacidade de amar».(50) – “Homem e Mulher os Criou – Para uma via de diálogo sobre a questão do gender na Educação, nº42” (Vaticano 2019). Obs. Documento F.F.F. [Frágil; Fragilizante e Forçado].

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